quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Caminhava na ânsia de encontrar uma sombra que o salvasse daquele canícula infernal. Ao ver um frondoso sobreiro, correu para ele como uma criança corre para os braços da mãe. O ramalhar das pernadas acalmou-o. Mal se deitou no chão, deixou-se logo dormir. Quando despertou, não sabia que horas eram, nem onde estava. Não se importou nada. Desde o dia em que perdeu o relógio e o mapa, era como se tivesse parado e a Terra fosse novamente redonda.

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